Um robô – unidade ROZZUM 7134, abreviadamente “Roz” – naufraga em uma ilha desabitada e deve aprender a se adaptar ao ambiente hostil, gradualmente construindo relacionamentos com os animais da ilha e se tornando o pai adotivo de um filhote de ganso órfão.
Reviews e Crítica sobre Robô Selvagem
É provável que The Wild Robot crie um cenário em que muitas crianças olham e ficam perplexas ao ver seus pais com os olhos marejados. A história funciona em um nível totalmente diferente se você tem filhos. Por um lado, é um conto de aventura sobre um robô e algumas criaturas da floresta. Por outro, é sobre passar a vida preparando seu filho para voar, depois ter que deixar ir quando chegar a hora de ele voar sozinho. Dizer que o filme é emocionante seria um eufemismo.
Lupita Nyong’o dá voz a Roz, uma robô assistente pessoal de alta tecnologia que se viu presa em uma ilha após um acidente durante o transporte. Não há humanos por perto, mas há muitos animais, incluindo um jovem ganso chamado Brightbill (Kit Connor) que imprime nela após a eclosão. Programada para sempre completar uma tarefa, Roz tenta preparar o pássaro órfão para a migração que se aproxima, com a ajuda de Fink, a raposa (Pedro Pascal). O fato de ela não ter sido projetada para esse trabalho não a incomoda; ela simplesmente improvisa com base no que pode ser facilmente observado.
As primeiras cenas de The Wild Robot oferecem algumas das maiores risadas do ano. Assistir a uma sofisticada peça de tecnologia tentando dar sentido à natureza é infinitamente engraçado. Roz encontra um urso hostil (Mark Hamill), um gambá (Catherine O’Hara) tentando ensinar seus bebês a se fingirem de mortos e um castor (Matt Berry) decidido a derrubar a maior árvore da floresta. Ela não sabe o que fazer com eles, e eles certamente não sabem o que fazer com ela, o que leva à hilaridade.
A seção do meio foca nos esforços para ensinar Brightbill a comer, nadar e voar. Risadas são abundantes aqui também. Ao mesmo tempo, o filme começa a construir seu coração, conforme um vínculo se forma entre Roz e Brightbill, apesar de suas diferenças de espécie. O terceiro ato é uma aventura completa, pois uma ameaça externa se apresenta pouco tempo após a migração, exigindo que animais e robôs trabalhem juntos. A ação no filme é tão agradável quanto a comédia.
Essas coisas se combinam para chegar aos verdadeiros temas de The Wild Robot . Roz essencialmente adota Brightbill, mostrando-lhe amor e trabalhando para lhe ensinar as habilidades que ele precisará para sobreviver na vida. Adaptando o livro de Peter Brown, o diretor Chris Sanders ( The Croods ) explora a combinação de orgulho e tristeza que acompanha assistir seus filhos se preparando para voar do galinheiro. Mesmo sendo um robô incapaz de sentimentos, Roz passa a entender o peso de tal responsabilidade. O amor, diz o filme, transcende tudo, incluindo a programação.
Este conto tocante é renderizado em uma animação deslumbrante. Uma grande parte da história acontece durante o outono, permitindo imagens de folhagens de tirar o fôlego. O design de Roz é igualmente agradável, tendo uma aparência adequadamente robótica que, no entanto, transmite uma alma. O Wild Robot dispara em todos os cilindros, proporcionando risos, excitação e calor do começo ao fim. É uma obra-prima animada.
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